Frente a frente com o perigo
“E aconteceu depois destas coisas que a mulher de Potifar pôs os seus
olhos em José, e disse: Deita-te comigo. Porém ele recusou, e disse à mulher de
Potifar: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em
minha mão tudo o que tem; Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma
coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu
tamanha maldade, e pecaria contra Deus? E aconteceu que, falando ela cada dia a
José, e não lhe dando ele ouvidos, para deitar-se com ela, e estar com ela,
sucedeu num certo dia que ele veio a casa para fazer seu serviço; e nenhum dos
da casa estava ali; E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E
ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.” (Gn 39:7-12)
Quantos de
nós nos encontramos diversas vezes em situações parecidas a de José naquele
dia? Para nós seria mais confortável ficar e encarar o perigo ou fugir como fez
José?
Quero levar-lhes a seguinte
reflexão:
qual tem sido nossa postura
diante das investidas
e armadilhas do
inimigo?
Por diversas vezes passamos por maus
bocados, situações de perigo iminente e ficamos sem respostas, sem saída ou até
mesmo sem ação!
José naquela situação poderia ter
ficado e confiado em sua própria força e autoconfiança, não poderia? Ele
poderia ter cedido à tentação e ninguém saberia de nada não é mesmo? É nesse
ponto da história de José que quero enfatizar os seguintes aspectos: Devemos fugir da aparência do mal. Isso
quer dizer que, nós não podemos confiar nas nossas próprias forças ou em nossa
sabedoria e conhecimento. Toda vez que estivermos sendo tentados, ou passando
por situações que com certeza desagradariam a Deus devemos fazer como José e
fugir do mal. Devemos agir como verdadeiros
servos do Senhor. José foi com certeza um exemplo de servo fiel a Deus. Ele
fala no versículo nove que não faria tamanha maldade e pecaria contra o Deus a
quem ele servia. Com essas palavras ele falou isso e fugiu da mulher de
Potifar. Devemos confiar na soberania de
Deus. José em nenhum momento confiou em si. Ele não queria se mostrar
forte, ou dono de toda verdade e conhecimento das escrituras, ele simplesmente
fugiu. Apenas isso. Não importa o que lhe aconteceu depois, naquele momento ele
confiou no Deus soberano que nos livra de todo mal e não tentou enfrentar a tentação.
Na situação de José qual seria tua
atitude? De cara com o perigo, o que você faria?! Ficaria e tentaria a sorte ou
fugiria? José fugiu. Isso mesmo fugiu da aparência do mal.
Não importa quanto seja bonito
aquele rapaz ou aquela moça, o quanto seja irresistível dar aquela saída com os
amigos, beber e curtir a noite a fora, fugir sempre é a melhor opção. Não se
envergonhe por ser Cristão, pois Cristo não se envergonhou de morrer por você,
de levar todos os seus pecados naquela cruz, sendo coroado com uma coroa de
espinhos e tendo as mãos e pés pregados na cruz.
“Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for
provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o
amam.” (Tg 1:12)
Quando se sentir desamparado e em
meio ao perigo confie em Deus, Ele sempre estará ao seu lado te sustentando e
te dando forças para vencer as tentações!
Que Deus nos ajude e que possamos
nos colocar cada vez mais na presença D’Ele aguardando a Sua volta, para juntos
morarmos na Jerusalém celestial!
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Diego Barros é graduado em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão empresarial e graduando de Bacharel em Teologia pela FATAP. Atualmente congrega na IAP de Piedade-RJ
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