FRASE DA SEMANA

"Um verdadeiro amor a Deus deve começar com um deleite na sua santidade" Jonathan Edwards.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

AVIÃO FORA DE ROTA

Nesta segunda-feira, o co-piloto de um Boeing 767 sequestrou o próprio avião, desviou-se da rota e pediu asilo político à Suiça. "O homem, de 31 anos, disse que 'se sentia ameaçado' e pediu asilo após o pouso em Genebra. Ele aproveitou o momento em que o comandante foi ao banheiro para se trancar na cabine". Leia mais em http://oglobo.globo.com/mundo/copiloto-sequestrou-aviao-da-etiopia-pediu-asilo-suica-11624001.


A notícia me fez pensar em como vão muitos casamentos hoje em dia. É mais ou menos assim: Deus criou o homem e a mulher, juntou os dois e disse: Agora vocês são uma só pessoa! Pra não ficar tudo uma bagunça, comissionou, respectivamente, o homem e mulher, piloto e co-piloto. Ambos responsáveis por conduzir essa grande aeronave chamada casamento pela jornada da vida. Para que o voo seja tranquilo e chegue ao fim desejado, ambos, piloto e co-piloto devem trabalhar juntos, em perfeita cooperação e cumplicidade. 

Não raramente, o episódio da reportagem torna-se uma parábola da vida real. Há maridos que transformam suas esposas em passageiras, nada podendo contribuir para o voo, devendo apenas admirar a paisagem. São homens prepotentes, machistas, rudes, sem afeto, egoístas, que desprezam o valor de uma mulher.
Por outro lado, há esposas que sentindo-se "ameaçadas", assumem o controle do avião, deixam o marido do lado de fora da cabine, desprezando sua autoridade como cabeça do lar. Leia Ef 5.22-25

De qualquer modo, o avião nunca permanecerá na rota certa. Sempre haverá um desvio. Neste caso, trará transtorno aos passageiros e confusão a toda a tripulação. Casamento fora de rota é aquele que rejeita o plano de voo. As Escrituras Sagradas mostram como garantir um casamento feliz e seguro, em que todos chegarão ao destino esperado

Maridos, amem suas esposas e as tratem com respeito e dignidade. Mulheres, respeitem e ajudem seus maridos na condução da grande aeronave. Nosso comandante Eterno conhece melhor do que ninguém todas as rotas do céu. Se o seu casamento está fora de rota, se os passageiros estão inseguros, o risco de uma tragédia é iminente. Entrega o manche nas mãos de Cristo e tudo ficará bem.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ACENDEU O FOGO? ENTÃO SEGURA O ROJÃO!

Preso durante a semana, acusado de ter acendido o rojão que matou o cinegrafista da Rede Record, Caio Silva de Souza declarou a imprensa:
- Se acendi? acendi!
Ainda na mesma entrevista declarou que "não sabia", que se tratava de um rojão. Mais tarde, em depoimento oficial, negou a afirmação anterior.

Quando li a reportagem e a declaração do rapaz de que não sabia se tratava de um artefato tão perigoso, pensei em nossa característica humana caída de dar uma desculpa esfarrapada pra tudo.
Mesmo quando admitimos o erro, usamos sempre uma conjunção adversativa "mas", pra tentar  amenizar o dano. Tipo...
- Mas eu não sabia que era...
- Mas ninguém me avisou...
- Mas ele me ofendeu primeiro...

E isso não vem de hoje. No Éden, a desculpa de Adão foi: "A mulher que o Senhor me deu". Eva por sua vez, jogou tudo nas costas da serpente.
Assim somos nós, depois que não dá mais pra gente se esconder, dizemos: Pequei, mas foi porque...
Até religioso de alto escalão entrou nessa. Em Êxodo 32, o povo pressiona Arão a fazer um ídolo. Arão não aguenta a pressão e faz um bezerro de ouro. Quando Moisés desce do monte depois de quarenta dias, encontra aquela pouca vergonha. O povo do Senhor quebrando a aliança. Daí Moisés encosta Arão na parede: "Que negócio é este meu irmão?" E o ministro responde mais ou menos assim:

- Não fica bravo comigo meu irmão. Você demorava chegar, o povo queria adorar, daí pedi ouro a eles, joguei no fogo e saiu este bezerro!

É... Arão viu a coisa ferver e saiu pela tangente... Negou que ele mesmo, com suas próprias mãos consagradas, havia feito aquela imagem.
Isso é próprio da natureza humana, esquivar-se de suas responsabilidades. Somos valentes no calor de um momento, no meio da galera, na adrenalina da multidão, mas quando a “bomba explode”, temos que assumir nossas responsabilidades. Nesta hora, não adianta jogar a culpa nos outros ou nas circunstâncias. A melhor saída é admitir: Eu errei e mereço a justa punição por meu erro. 
Chega de dizer “eu errei, mas ele também errou”. Chega de desculpa esfarrapada! Acendeu o fogo? Segure o rojão e apague a chama! Aceitemos a orientação de Deus pra nós:


“O que esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” Pv 28.13