FRASE DA SEMANA

"Um verdadeiro amor a Deus deve começar com um deleite na sua santidade" Jonathan Edwards.

KERIGMA

Para você que ama proclamar a
Palavra de Deus,
toda semana postarei um esboço de sermão.

Se quiser contribuir, envie também o seu para silviogoncalves@yahoo.com.br

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 O TEMPO É HOJE

Texto base: Ef 5.15,16

Introdução: No corre-corre da vida frequentemente ouvimos ou dizemos frases do tipo:
*Cansado de esperar-“estou perdendo tempo aqui”;
*Com pressa-“não tenho tempo a perder”;
*Tarefa não realizada-“não deu tempo”;
*Em busca de lucros- “tempo é dinheiro”;
*Quando convidado a vir à Igreja- “assim que eu tiver um tempinho eu vou”;
A reflexão sobre o tempo é algo que particularmente me desperta o interesse. Principalmente porque, para nós que temos “data de validade”, o tempo é algo especialmente precioso. Desde o primeiro instante em que pisamos nesta terra, o tempo nos impulsiona para o fim. Cada minuto a mais é um minuto a menos. E de certo modo, morrer torna-se uma questão de tempo e o grande desafio do viver é: o que fazer com o tempo que tenho. A Bíblia fala muito sobre o tempo.

* Na Criação, Deus estabelece um tempo para dar existência às coisas: 6 dias. E coroa o tempo de trabalho inaugurando o tempo do descanso: o Sábado.
* Após rebelar-se contra Deus, Satanás é expulso do céu e é atirado na terra. Mas não eternamente, pois AP 12.12 afirma “pouco tempo resta”.
* Jesus é enviado ao mundo não em qualquer momento, mas “na plenitude dos tempos” (Gl 4.4). No momento exato.
* O martírio de Jesus aconteceu no tempo em que Deus planejara –
Mt 26.45
* Havia um tempo determinado para permanecer na sepultura
* O dia e hora da parousia a ninguém foi revelado, mas já está certo.
Em tudo isto notamos que o tempo é algo valioso para Deus e temos algumas lições para nossa vida prática. Portanto, a desculpa do “não deu tempo” é inaceitável pois Ec 3.1. É preciso estabelecer prioridades e aproveitar melhor o tempo. Não existe tempo perdido, existe tempo mal aproveitado. Então, temos basicamente duas coisas a fazer:

I – TEMPO DE RENÚNCIAR
a- nosso desejo é fazer tudo o que gostamos, mas não dá.
b- o jovem rico – uma boa ($$) proposta de trabalho
c- renunciar um sentimento, um prazer, um hábito...
d- chega a hora de dizer: Chega! Parei!
e- Negue-se a si mesmo – Lc 9.23
f-  Àquele que deixar tudo terá muito mais aqui e na glória – Lc 18.28

II – TEMPO DE TOMAR NOVAS ATITUDES
a- Não basta parar de fazer o mal, chega a hora em que preciso fazer o bem.
b- Tempo de pedir perdão; tempo de fazer novos amigos; desenvolver novos hábitos.
c- Tempo de fazer o que Deus quer – chega de fazer só a minha vontade. “Seja feita a tua vontade...”

III – QUANDO É ESSE TEMPO?
e- Deus nos reserva muitas benção futuras, mas o tempo predileto de Deus chama-se HOJE (Hb 3.12,13,15; 4.7; Jo 7.6).
f- Para desfrutar plenamente da benção futura devo viver bem o presente.
·                    A oração do Getsêmani era preparo para a hora da dor.
·                    O ladrão na cruz: “...em verdade te digo HOJE”. O paraíso dependia daquele momento.
f- O dito popular cabe aqui agora: “não deixa para amanhã o que você pode fazer hoje”.
g- II Co 6.1,2 – eis agora o tempo da salvação

IV - CONCLUSÃO
Querido amigo, o nosso tempo é muito precioso. Ele é uma dádiva de Deus e precisamos administrá-lo bem. As Escrituras nos ensinam que é tempo de renúncia. Há algo em sua vida que precisa ser renunciado?Também aprendemos que é chegada a hora de tomarmos novas atitudes diante do Criador. Esse tempo chama-se hoje. Tome hoje mesmo uma nova atitude na presença de Deus. A grande questão que nos fica não é de “quanto tempo eu tenho”, mas “o que faço com o tempo que me é concedido”.

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                                                       INDIGENTES DE DEUS


Texto base: Rm 16.1-20

Introdução. Pense em alguém importante no mundo. Provavelmente, terá passado pela cabeça alguns nomes como o da Dilma, Obama, Pelé, Roberto Justus. Pense agora em pessoas importantes da bíblia. Naturalmente, terá se lembrado de Moisés, Abraão, Pedro, Paulo ou mesmo o próprio Jesus. Como vc pode perceber, a história é marcada por pessoas de renome. Grandes nomes ficam conhecidos por grandes feitos e a história se encarrega de eternizá-los. Alexandre, o Grande; os césares, Einstein, Newton, Platão, Aristóteles, Abraham Lincoln, Hitler, Mussoline, Osama Bin Laden, Sadam Hussein. Personagens que bem ou mal, viveram em seu tempo e marcaram a história. Também na história protestante, muitos renomados como o reformador Lutero, Calvino; os pré-reformadores John Wycliff e John Huss.  Grandes pregadores como Wesley e Spurgeon, Moody, M.L. King e Billy Graham. Missionários como David Livingstone, William Carey. Entretanto, será que a história é escrita apenas pelos feitos das celebridades? Evidentemente que não. Na história bíblica, verificamos que grandes coisas foram feitas em nome de Deus, não apenas por homens destacados. A bíblia está repleta de gente como você e eu. Desconhecidos! Um batalhão deles. São os célebres anônimos e coadjuvantes da história. Os indigentes de Deus. Gente que não ficou famosa por grandes milagres. Gente que nunca abriu mar ou andou sobre ele. Gente não escreveu nenhum livro ou carta sob inspiração divina. Gente que nunca foi manchete de jornal ou capa da Jerusalém News. Gente sem nome, sem endereço. Gente pra quem a gente não olha. Mas gente que esteve lá. Que fez história, gente de Deus, a quem ele usou para a sua glória. Vamos aprender algumas lições com esses indigentes de Deus.

I – SEJA RECOMENDÁVEL
a- Paulo e os estranhos nomes de Rm 16.
b- Febe – serva hospitaleira. Provavelmente quem transportou a carta. Recomendo-vos – “sunistemi”– colocar junto, unir, colocar alguém com outro.
c- a Igreja de Cristo não é feita de gente à espera de tapetes vermelhos. Mas de servos. Pessoas dispostas a estenderem a mão e não a apontar o dedo. Pessoas que dão um abraço, não as costas. Pessoas que não escolhem favores ou pessoas, mas servos em tudo e a todos. Ver vv. 3, 6, 7, 12. Gente amada, companheiros dispostos a trabalhar muito pelo senhor.
d- A Igreja não é senhora do mundo, mas serva do mundo.
e- II Co 6.4-10

II – MESMO ANÔNIMO, SEMPRE HÁ ALGO A OFERECER
a- Jo 6 – um rapaz, 5 pães e dois peixinhos
b- ao ouvir a pergunta de Jesus, os experientes discípulos pensaram logicamente: “Não temos como alimentar esse povo!”
c- o menino poderia de omitir, sabendo que o que tinha não era suficiente
d- Andre disse: “Mas o que é isso para tanta gente?”
e- olhamos para o que temos em mãos e dizemos: isso é insuficiente!
f- não se trata da quantidade, mas na mão de quem está
g- Jesus faria o mesmo milagre mesmo com apenas 1 peixinho. Mas certamente, o rapaz entregou tudo o que tinha.

III – CONCLUSÃO
- Não importa se sabem ou não o nosso nome. Não importa se apareceremos na TV. Não importa se temos os melhores pregadores, melhores músicos, melhores cantores, se somos a maior ou melhor igreja. Importa que Jesus seja glorificado. Malaquias profetizou sobre o batista como a voz que clama no deserto. Não importava seu nome, porque sua missão era preparar o caminho do mestre. Importa que ele cresça...
- Nas olimpíadas, apenas os medalhistas são lembrados e cortejados. O público vibra quando aparece no telão do estádio, pq sabe que está sendo visto no mundo inteiro. Para os indigentes de Deus, pouco importa se as câmeras estão me mirando. Pouco importa se apareço nas lentes da rede Globo. O que vale são os olhos de Deus em mim. Deus não procura artistas ou campeões olímpicos, Deus procura adoradores!
- Não procuramos ter o nosso nome na calçada da fama, mas nosso nome escrito no livro da vida! Nossa alegria não é participar do BBB, mas entrar no Reino dos Céus. Aleluia!




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RESTAURANDO MEU RELACIONAMENTO COM DEUS


Texto base: II Co 5.18-21

Introdução. O que é restauração? Ato de reparar, renovar algo já velho, desgastado ou com defeito. Restaurar é repor em bom estado, em boa ordem, é recuperar, devolver o vigor. Restauramos alguma coisa quando ela perde a capacidade de produzir os efeitos esperados. Em informática, fazemos a “restauração de sistema”, quando o computador apresenta algum tipo de problema em seu funcionamento. Este mecanismo faz uma espécie de viagem no tempo e a máquina passa a funcionar como estava em algum momento antes de apresentar o defeito. Talvez você precise restaurar algumas coisas desgastadas em sua vida. Talvez precise recuperar o vigor que possuiu tempos atrás. Você só pode começar de um ponto: seu relacionamento com Deus. Como ele está? É preciso ser renovado? Que tipo de coisas precisam ser reparadas? Toda restauração no relacionamento com Deus deve passar por pelo menos, três etapas:

I – POR CRISTO
a- o pecado criou um imenso abismo nessa relação (Is 59.1,2); e só pode ser reparado pela cruz de Cristo.
b- não por sangue de bodes ou bezerros (Hb 9.11,12); tornou-se mediador de uma nova aliança (I Tm 2.5); por meio de quem o mundo foi reconciliado com Deus (II Co 5.18,19).
c- Ninguém vem ao Pai senão por Jesus – Jo 14.6
d- Ninguém vem ao Filho senão pelo Espírito – “Ninguém pode dizer: Jesus Cristo é o Senhor, a não ser pelo Espírito Santo” - I Co 12.3
e- é impossível algum tipo de restauração genuína e completa quando se diz: “Sou amigo de Deus, mas nada tenho com Jesus”. “Creio apenas no Pai e no Filho, mas não que haja Espírito Santo”.
f- Deus é triuno. A pretensão de sua obra em nós é de plenitude de sua graça. Por isso a benção apostólica é evocada, para que sejamos participantes de toda a plenitude de Deus.

II – PELAS ESCRITURAS
a- alguns dizem: “tenho muita fé em Deus, mas não sou de ler a Bíblia”.
b- frequentemente não gostamos de ler o manual de instruções.
c- de certo modo, essa é a função das escrituras sagradas: “Não há nada como a Palavra de Deus escrita para mostrar o caminho para a salvação por meio da fé em Cristo Jesus. Cada parte da Escritura é útil de um modo ou de outro, para mostrar a verdade, denunciar nossa rebelião, corrigir nossos erros, ensinar como viver o caminho de Deus. Por meio da Palavra, somos unidos e moldados para as tarefas que Deus deseja nos incumbir”. II Tm 3.16-14 – A MENSAGEM
d- procure a exatidão da Escritura, não apenas a superficialidade. Olhe para a árvore, não apenas a floresta.
e- enxergue Deus através da Bíblia. Ouça-o!
f- os judeus examinavam as Escrituras, mas não reconheceram o Cristo – Jo 5.39
g- deixe-se ser preenchido pela doçura da Palavra. Bíblia não é como um dado que é jogado esperando a sorte.

III – PELO RECONHECIMENTO DA CULPA
a- quando acontece um acidente de carro, pergunta-se: Quem teve a culpa?
b- no fim de um casamento, é possível encontra um culpado e um inocente.
c- Mas na relação com Deus só há um culpado possível. Uma relação interrompida com Deus não tem causas externas.
d- Ladrões na cruz. Um reconhece sua culpa o outro não – Lc 23.39-43
e- Neemias e a solidariedade pelo erro: “NÓS pecamos” – Ne 1.6,7
f- Diante dos dramáticos eventos do juízo divino, Joel convoca a nação a buscar a misericórdia do Senhor – Jl 2.12-18

IV- CONCLUSÃO
Creia que o querer de Deus é ter uma relação plena com você. Essa é a vontade de Deus: que nos reconciliemos com Ele. Busque direção através das Escrituras. Olhe para si mesmo e reconheça suas fragilidades em clamor sincero diante do Pai. Contudo, saiba que restauração é sempre um processo e não se completa de uma só vez. Cultive hábitos espirituais saudáveis a começar por hoje.






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DONS ESPIRITUAIS

Texto base: Ef 4.7,8

Introdução: A simples observação da realidade nos faz perceber que temos, a nossa volta, um mundo em extremo conflito. Dia a dia surgem problemas das quais não conseguimos lidar. Conflitos na natureza, doenças novas que surgem, endemias e epidemias. Conflitos sociais diversos; desde àqueles mais que se dão no seio da família, como os que se desenham entre às grandes potencias mundiais. Buscam soluções em acordos, leis, fórmulas, máquinas. Declarações do tipo: “esse mundo ta perdido” ou “éé... a coisa ta feia”; são cada vez mais comuns. No tumulto da vida, quando questionam a realidade de Deus, sua soberania no mundo ou o quanto ele se importa conosco, a única resposta possível chama-se: IGREJA. A maior de todas as instituições da terra, formada pelo próprio Cristo e inaugurada pelo Espírito Santo. A Igreja, e sua gloriosa mensagem, é a resposta de Deus para um mundo em caos. Temos uma mensagem poderosa, incomparável; mas, como torná-la conhecida? Como torná-la factível ao coração do pecador? Como torná-la reconhecível? Como tornar evidente a sacralidade do santo evangelho e sua nobre portadora, a Igreja?
Jesus disse: “se tiverdes fé, vocês farão obras maiores do que as que eu faço.” “Fiquem na cidade até que sejam revestidos de poder”. Jesus não apenas chama a Igreja, como salva, purifica, envia e capacita.

I – DONS ESPIRITUAIS – Evidência da graça de Cristo
a- Dom = Presente. Isto é; é coisa concedida, não conquistada. Como a graça de Cristo, sem merecimento, apenas graça. v.7
b- a operação dos dons não são sinal do quanto somos santos, mas o quanto Jesus é santo.
c- não evidenciam o quanto oro, jejuo, ou quanto sou bom; mas são evidencia da graça redentora de Cristo.
d- Os dons devem lançar olhos para Cristo. Para que o corpo seja parecido com Jesus. v. 13

II – DONS ESPIRITUAIS – Evidência do amor do Pai v. 12-16
a- o amor do Pai não é exclusivista, mas doador. Jo 3.16
b- na economia do Pai, a palavra chave não é acumular, mas partilhar.
c- O amor do Pai une, solidifica e gera interdependência.
d- Portanto, os dons não foi dado para mim mesmo, mas para o corpo.

III – DONS ESPIRITUAIS – Evidência da habitação do Espírito
a- no Pentecostes, a chegada do Espírito é que mudou a vida da igreja.
b- antes éramos guiados por ídolos mudos – I Co 12.2
c- O Espírito é quem realiza, não o homem – I Co 12.11
d- O Espírito é quem distribui, não o homem – I Co 12.11
e- Portanto, os dons são um sinal de uma Igreja no controle de Deus.
f- Por isso, deve provocar em nós santidade – I Co 6.11, 19

IV- CONCLUSÃO
Para um mundo caótico, a resposta de Deus é uma Igreja cheia de sua glória. Entretanto, não podemos esquecer que os dons são sinal da graça de Jesus, por isso, devem glorificá-lo. Os dons revelam o amor do Pai, por isso, devem nos induzir a amar o outro. Os dons são evidência da habitação do Espírito, logo, deve provocar em nós santidade.

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