
toda semana postarei um esboço de sermão.
Se quiser contribuir, envie também o seu para silviogoncalves@yahoo.com.br
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Texto base: Ef 5.15,16
Introdução: No corre-corre da vida
frequentemente ouvimos ou dizemos frases do tipo:
*Cansado de esperar-“estou
perdendo tempo aqui”;
*Com pressa-“não tenho tempo a
perder”;
*Tarefa não realizada-“não deu
tempo”;
*Em busca de lucros- “tempo é
dinheiro”;
*Quando convidado a vir à Igreja- “assim que eu tiver um tempinho eu vou”;
A reflexão sobre o tempo é algo
que particularmente me desperta o interesse. Principalmente porque, para nós
que temos “data de validade”, o tempo é algo especialmente precioso. Desde o
primeiro instante em que pisamos nesta terra, o tempo nos impulsiona para o fim.
Cada minuto a mais é um minuto a menos. E de certo modo, morrer torna-se uma
questão de tempo e o grande desafio do viver é: o que fazer com o tempo que tenho. A Bíblia fala muito sobre o
tempo.
* Na Criação, Deus estabelece um
tempo para dar existência às coisas: 6 dias. E coroa o tempo de trabalho
inaugurando o tempo do descanso: o Sábado.
* Após rebelar-se contra Deus,
Satanás é expulso do céu e é atirado na terra. Mas não eternamente, pois AP
12.12 afirma “pouco tempo resta”.
* Jesus é enviado ao mundo não em
qualquer momento, mas “na plenitude dos tempos” (Gl 4.4). No momento exato.
* O martírio de Jesus aconteceu
no tempo em que Deus
planejara –
Mt 26.45
* Havia um tempo determinado para
permanecer na sepultura
* O dia e hora da parousia a
ninguém foi revelado, mas já está certo.
Em tudo isto notamos que o tempo
é algo valioso para Deus e temos algumas lições para nossa vida prática.
Portanto, a desculpa do “não deu tempo” é inaceitável pois Ec 3.1. É preciso
estabelecer prioridades e aproveitar melhor o tempo. Não existe tempo perdido,
existe tempo mal aproveitado. Então, temos basicamente duas coisas a fazer:
I – TEMPO DE RENÚNCIAR
a- nosso desejo é fazer tudo o
que gostamos, mas não dá.
b- o jovem rico – uma boa ($$)
proposta de trabalho
c- renunciar um sentimento, um
prazer, um hábito...
d- chega a hora de dizer: Chega!
Parei!
e- Negue-se a si mesmo – Lc 9.23
f- Àquele que deixar tudo terá muito mais aqui e
na glória – Lc 18.28
II – TEMPO DE TOMAR NOVAS ATITUDES
a- Não basta parar de fazer o
mal, chega a hora em que preciso fazer o bem.
b- Tempo de pedir perdão; tempo
de fazer novos amigos; desenvolver novos hábitos.
c- Tempo de fazer o que Deus quer
– chega de fazer só a minha vontade. “Seja
feita a tua vontade...”
III – QUANDO É ESSE TEMPO?
e- Deus nos reserva muitas benção
futuras, mas o tempo predileto de Deus chama-se HOJE (Hb 3.12,13,15; 4.7; Jo
7.6).
f- Para desfrutar plenamente da
benção futura devo viver bem o presente.
·
A oração do Getsêmani era preparo para a hora da
dor.
·
O ladrão na cruz: “...em verdade te digo HOJE”. O paraíso dependia daquele momento.
f- O dito popular cabe aqui
agora: “não deixa para amanhã o que você
pode fazer hoje”.
g- II Co 6.1,2 – eis agora o
tempo da salvação
IV - CONCLUSÃO
Querido amigo, o nosso tempo é muito precioso. Ele é uma dádiva de Deus e precisamos administrá-lo bem. As Escrituras nos ensinam que é tempo de renúncia. Há algo em sua vida que precisa ser renunciado?Também aprendemos que é chegada a hora de tomarmos novas atitudes diante do Criador. Esse tempo chama-se hoje. Tome hoje mesmo uma nova atitude na presença de Deus. A grande questão que nos fica
não é de “quanto tempo eu tenho”,
mas “o que faço com o tempo que me é
concedido”.
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INDIGENTES DE DEUS
Texto base: Rm 16.1-20
Introdução.
Pense em alguém importante no mundo. Provavelmente, terá passado pela cabeça
alguns nomes como o da Dilma, Obama, Pelé, Roberto Justus. Pense agora em
pessoas importantes da bíblia. Naturalmente, terá se lembrado de Moisés,
Abraão, Pedro, Paulo ou mesmo o próprio Jesus. Como vc pode perceber, a
história é marcada por pessoas de renome. Grandes nomes ficam conhecidos por grandes
feitos e a história se encarrega de eternizá-los. Alexandre, o Grande; os
césares, Einstein, Newton, Platão, Aristóteles, Abraham Lincoln, Hitler,
Mussoline, Osama Bin Laden, Sadam Hussein. Personagens que bem ou mal, viveram
em seu tempo e marcaram a história. Também na história protestante, muitos
renomados como o reformador Lutero, Calvino; os pré-reformadores John Wycliff e
John Huss. Grandes pregadores como
Wesley e Spurgeon, Moody, M.L. King e Billy Graham. Missionários como David
Livingstone, William Carey. Entretanto, será que a história é escrita apenas
pelos feitos das celebridades? Evidentemente que não. Na história bíblica,
verificamos que grandes coisas foram feitas em nome de Deus, não apenas por
homens destacados. A bíblia está repleta de gente como você e eu.
Desconhecidos! Um batalhão deles. São os célebres anônimos e coadjuvantes da
história. Os indigentes de Deus. Gente que não ficou famosa por grandes
milagres. Gente que nunca abriu mar ou andou sobre ele. Gente não escreveu
nenhum livro ou carta sob inspiração divina. Gente que nunca foi manchete de
jornal ou capa da Jerusalém News. Gente sem nome, sem endereço. Gente pra quem
a gente não olha. Mas gente que esteve lá. Que fez história, gente de Deus, a
quem ele usou para a sua glória. Vamos aprender algumas lições com esses
indigentes de Deus.
I – SEJA RECOMENDÁVEL
a- Paulo e os
estranhos nomes de Rm 16.
b- Febe – serva
hospitaleira. Provavelmente quem transportou a carta. Recomendo-vos – “sunistemi”– colocar junto, unir, colocar
alguém com outro.
c- a Igreja de Cristo
não é feita de gente à espera de tapetes vermelhos. Mas de servos. Pessoas
dispostas a estenderem a mão e não a apontar o dedo. Pessoas que dão um abraço,
não as costas. Pessoas que não escolhem favores ou pessoas, mas servos em tudo
e a todos. Ver vv. 3, 6, 7, 12. Gente amada, companheiros dispostos a trabalhar
muito pelo senhor.
d- A Igreja não é
senhora do mundo, mas serva do mundo.
e- II Co 6.4-10
II – MESMO ANÔNIMO, SEMPRE
HÁ ALGO A OFERECER
a- Jo 6 – um rapaz, 5
pães e dois peixinhos
b- ao ouvir a pergunta
de Jesus, os experientes discípulos pensaram logicamente: “Não temos como
alimentar esse povo!”
c- o menino poderia de
omitir, sabendo que o que tinha não era suficiente
d- Andre disse: “Mas o
que é isso para tanta gente?”
e- olhamos para o que
temos em mãos e dizemos: isso é insuficiente!
f- não se trata da
quantidade, mas na mão de quem está
g- Jesus faria o mesmo
milagre mesmo com apenas 1 peixinho. Mas certamente, o rapaz entregou tudo o
que tinha.
III – CONCLUSÃO
- Não importa se sabem
ou não o nosso nome. Não importa se apareceremos na TV. Não importa se temos os
melhores pregadores, melhores músicos, melhores cantores, se somos a maior ou
melhor igreja. Importa que Jesus seja glorificado. Malaquias profetizou sobre o
batista como a voz que clama no deserto. Não importava seu nome, porque sua
missão era preparar o caminho do mestre. Importa que ele cresça...
- Nas olimpíadas, apenas
os medalhistas são lembrados e cortejados. O público vibra quando aparece no
telão do estádio, pq sabe que está sendo visto no mundo inteiro. Para os
indigentes de Deus, pouco importa se as câmeras estão me mirando. Pouco importa
se apareço nas lentes da rede Globo. O que vale são os olhos de Deus em mim.
Deus não procura artistas ou campeões olímpicos, Deus procura adoradores!
- Não procuramos ter o
nosso nome na calçada da fama, mas nosso nome escrito no livro da vida! Nossa
alegria não é participar do BBB, mas entrar no Reino dos Céus. Aleluia!
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RESTAURANDO MEU RELACIONAMENTO COM DEUS
Texto base: II Co 5.18-21
Introdução. O que é restauração? Ato
de reparar, renovar algo já velho, desgastado ou com defeito. Restaurar é repor
em bom estado, em boa ordem, é recuperar, devolver o vigor. Restauramos alguma
coisa quando ela perde a capacidade de produzir os efeitos esperados. Em
informática, fazemos a “restauração de sistema”, quando o computador apresenta
algum tipo de problema em seu funcionamento. Este mecanismo faz uma espécie de
viagem no tempo e a máquina passa a funcionar como estava em algum momento
antes de apresentar o defeito. Talvez você precise restaurar algumas coisas
desgastadas em sua vida. Talvez precise recuperar o vigor que possuiu tempos
atrás. Você só pode começar de um ponto: seu relacionamento com Deus. Como ele
está? É preciso ser renovado? Que tipo de coisas precisam ser reparadas? Toda
restauração no relacionamento com Deus deve passar por pelo menos, três etapas:
I – POR CRISTO
a- o pecado criou um imenso
abismo nessa relação (Is 59.1,2); e só pode ser reparado pela cruz de Cristo.
b- não por sangue de bodes ou
bezerros (Hb 9.11,12); tornou-se mediador de uma nova aliança (I Tm 2.5); por
meio de quem o mundo foi reconciliado com Deus (II Co 5.18,19).
c- Ninguém vem ao Pai senão por
Jesus – Jo 14.6
d- Ninguém vem ao Filho senão
pelo Espírito – “Ninguém pode dizer: Jesus Cristo é o Senhor, a não ser pelo
Espírito Santo” - I Co 12.3
e- é impossível algum tipo de
restauração genuína e completa quando se diz: “Sou amigo de Deus, mas nada tenho com Jesus”. “Creio apenas no Pai e no Filho, mas não que haja Espírito Santo”.
f- Deus é triuno. A pretensão de
sua obra em nós é de plenitude de sua graça. Por isso a benção apostólica é
evocada, para que sejamos participantes de toda a plenitude de Deus.
II – PELAS ESCRITURAS
a- alguns dizem: “tenho muita fé
em Deus, mas não sou de ler a Bíblia”.
b- frequentemente não gostamos de
ler o manual de instruções.
c- de certo modo, essa é a função
das escrituras sagradas: “Não há nada como a Palavra de Deus escrita para
mostrar o caminho para a salvação por meio da fé em Cristo Jesus. Cada
parte da Escritura é útil de um modo ou de outro, para mostrar a verdade,
denunciar nossa rebelião, corrigir nossos erros, ensinar como viver o caminho
de Deus. Por meio da Palavra, somos unidos e moldados para as tarefas que Deus
deseja nos incumbir”. II Tm 3.16-14 –
A MENSAGEM
d- procure a exatidão da
Escritura, não apenas a superficialidade. Olhe para a árvore, não apenas a
floresta.
e- enxergue Deus através da Bíblia.
Ouça-o!
f- os judeus examinavam as
Escrituras, mas não reconheceram o Cristo – Jo 5.39
g- deixe-se ser preenchido pela
doçura da Palavra. Bíblia não é como um dado que é jogado esperando a sorte.
III – PELO RECONHECIMENTO DA CULPA
a- quando acontece um acidente de
carro, pergunta-se: Quem teve a culpa?
b- no fim de um casamento, é
possível encontra um culpado e um inocente.
c- Mas na relação com Deus só há
um culpado possível. Uma relação interrompida com Deus não tem causas externas.
d- Ladrões na cruz. Um reconhece
sua culpa o outro não – Lc 23.39-43
e- Neemias e a solidariedade pelo
erro: “NÓS pecamos” – Ne 1.6,7
f- Diante dos dramáticos eventos
do juízo divino, Joel convoca a nação a buscar a misericórdia do Senhor – Jl
2.12-18
IV- CONCLUSÃO
Creia que o querer de Deus é ter
uma relação plena com você. Essa é a vontade de Deus: que nos reconciliemos com
Ele. Busque direção através das Escrituras. Olhe para si mesmo e reconheça suas
fragilidades em clamor sincero diante do Pai. Contudo, saiba que restauração é
sempre um processo e não se completa de uma só vez. Cultive hábitos espirituais
saudáveis a começar por hoje.
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DONS ESPIRITUAIS
Texto base: Ef 4.7,8
Introdução: A simples observação da realidade nos faz perceber que
temos, a nossa volta, um mundo em extremo conflito. Dia a dia surgem problemas
das quais não conseguimos lidar. Conflitos na natureza, doenças novas que
surgem, endemias e epidemias. Conflitos sociais diversos; desde àqueles mais
que se dão no seio da família, como os que se desenham entre às grandes
potencias mundiais. Buscam soluções em acordos, leis, fórmulas, máquinas.
Declarações do tipo: “esse mundo ta perdido” ou “éé... a coisa ta feia”; são
cada vez mais comuns. No tumulto da vida, quando questionam a realidade de
Deus, sua soberania no mundo ou o quanto ele se importa conosco, a única
resposta possível chama-se: IGREJA. A maior de todas as instituições da terra,
formada pelo próprio Cristo e inaugurada pelo Espírito Santo. A Igreja, e sua
gloriosa mensagem, é a resposta de Deus para um mundo em caos. Temos uma
mensagem poderosa, incomparável; mas, como torná-la conhecida? Como torná-la
factível ao coração do pecador? Como torná-la reconhecível? Como tornar
evidente a sacralidade do santo evangelho e sua nobre portadora, a Igreja?
Jesus disse: “se tiverdes fé,
vocês farão obras maiores do que as que eu faço.” “Fiquem na cidade até que
sejam revestidos de poder”. Jesus não apenas chama a Igreja, como salva,
purifica, envia e capacita.
I – DONS ESPIRITUAIS – Evidência da graça de Cristo
a- Dom = Presente. Isto é; é
coisa concedida, não conquistada. Como a graça de Cristo, sem merecimento,
apenas graça. v.7
b- a operação dos dons não são
sinal do quanto somos santos, mas o quanto Jesus é santo.
c- não evidenciam o quanto oro,
jejuo, ou quanto sou bom; mas são evidencia da graça redentora de Cristo.
d- Os dons devem lançar olhos
para Cristo. Para que o corpo seja parecido com Jesus. v. 13
II – DONS ESPIRITUAIS – Evidência do amor do Pai v. 12-16
a- o amor do Pai não é
exclusivista, mas doador. Jo 3.16
b- na economia do Pai, a palavra
chave não é acumular, mas partilhar.
c- O amor do Pai une, solidifica e
gera interdependência.
d- Portanto, os dons não foi dado
para mim mesmo, mas para o corpo.
III – DONS ESPIRITUAIS – Evidência da habitação do Espírito
a- no Pentecostes, a chegada do
Espírito é que mudou a vida da igreja.
b- antes éramos guiados por ídolos
mudos – I Co 12.2
c- O Espírito é quem realiza, não
o homem – I Co 12.11
d- O Espírito é quem distribui,
não o homem – I Co 12.11
e- Portanto, os dons são um sinal
de uma Igreja no controle de Deus.
f- Por isso, deve provocar em nós
santidade – I Co 6.11, 19
IV- CONCLUSÃO
Para um mundo caótico, a resposta
de Deus é uma Igreja cheia de sua glória. Entretanto, não podemos esquecer que
os dons são sinal da graça de Jesus, por isso, devem glorificá-lo. Os dons
revelam o amor do Pai, por isso, devem nos induzir a amar o outro. Os dons são
evidência da habitação do Espírito, logo, deve provocar em nós santidade.
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